IGP-M: índice que que mede reajuste de aluguel acelera 0,77% em agosto


O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou 0,77%, em agosto, contra uma variação positiva de 0,15% em julho. A alta do índice, utilizado para medir o reajuste da maioria dos contratos de aluguel, foi influenciada pelos índices do atacado, segundo informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). No ano, o indicador acumula alta de 6,66% e nos últimos 12 meses a taxa atinge 6,99%.

IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 1,24%. No mês anterior, a taxa foi de 0,20%. O índice relativo aos Bens Finais teve variação negativa de 0,15%, em agosto. Emjulho, este grupo de produtos mostrou retração de 0,34%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 0,3% para 1,32%.

Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais registrou variação de 0,40%. Em julho, a taxa foi de 0,01%. O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,33%. Em julho, a taxa foi de 0,01%.

O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de -0,15% para 0,48%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,41%, ante 0,01%, em julho.

No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 4,44%, em agosto. No mês anterior, o índice registrou variação de 1,22%. Os itens minério de ferro (2,48% para 15,08%), soja (em grão) (3,94% para 10,55%) e milho (em grão) (-3,49% para 2,18%) foram os

principais responsáveis pela aceleração do grupo. Ao mesmo tempo, registraram-se desacelerações em itens como: aves (4,05% para 0,17%), café em grão (6,36% para 1,23%) e algodão em caroço (5,91% para 0,44%).

O Globo - Publicada em 30/08/2010

27 de agosto - Feliz Dia do Corretor de Imóveis


É com muito orgulho que homenageamos a todos vocês Corretores que fazem parte de nossa equipe. Determinação, Comprometimento e Vontade, são a chave do nosso sucesso. Parabéns !

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

Fernando Pessoa.

Mc Dia Feliz. Participe!


Está chegando o dia.

A edição 2010 do McDia Feliz será realizada em 28 de agosto. Neste ano, os recursos da campanha serão investidos em 69 projetos, de 58 instituições em todo o país.

Objetivos da Campanha


- Despertar a atenção de toda a sociedade e sensibilizá-la para a maior causa de morte por doença entre crianças de 5 a 19 anos;

- Captar recursos e concentrar esforços para a realização de projetos prioritários em nível local, regional e nacional;

- Contribuir para o aumento do índice de cura do câncer infanto-juvenil.

Você sabia?


O McDia Feliz é o evento que mais arrecada fundos para a causa do câncer infanto-juvenil;

- Desde 1988, a campanha já doou cerca de R$ 110 milhões a instituições sociais brasileiras;

- A arrecadação do McDia Feliz 2009 foi a maior conseguida no Brasil: R$ 11.661.422,24 com a venda de aproximadamente 1,34 milhão de sanduíches Big Mac.

Preço de imóvel para alugar mais do que dobrou no Rio.

No Leblon: bairro é dos que teve maiores altas de preços na cidade.

Em dois anos o valor cobrado por locação de apartamentos de quatro quartos em Botafogo e Leblon subiu 110%.

A falta de imóveis para locação no Rio, sobretudo na Zona Sul, e a expansão da demanda fizeram o valor do aluguel disparar nos últimos dois anos. O aumento médio é de 40%, como noticiou ontem a coluna Negócios & Cia. Enquanto a inflação ao consumidor, no mesmo período, foi de 9,3%.

Mas, em alguns casos, o preço chega a dobrar - caso dos apartamentos de quatro quartos em Botafogo e Leblon, que tiveram alta de 110,5% e 101,9% na comparação de agosto deste ano com o mesmo mês de 2008.

Em Botafogo, o valor médio, que era de R$ 2.265, passou para R$ 4.768. Já no Leblon, o preço subiu de R$ 4.072 para R$ 8.223 mensais. É o que aponta pesquisa do Sindicato de Habitação do Rio (Secovi Rio).

Para especialistas, apesar de muita gente estar aproveitando a flexibilidade oferecida pelos bancos para comprar a casa própria, o aumento da renda da população e do número de trabalhadores com carteira assinada está fazendo com que outras pessoas comecem a pagar aluguel.

Além disso, ressalta o vicepresidente do sindicato, Leonardo Schneider, a escassez de imóveis acaba levando os inquilinos a alugarem por mais do que se propunham a pagar. Os preços, assim, acabam subindo.

“Com o aumento do nível de emprego e a consolidação da renda do brasileiro, a população está investindo mais em moradia. As pessoas estão buscando residências que estejam próximas do trabalho, da faculdade. Essa necessidade está fazendo com que elas, muitas vezes, apertem o orçamento para alugar imóveis que atendam às suas necessidades.”

O presidente da Associação Brasileira de Administradoras de Imóveis (Abadi), Pedro Carsalade, faz a mesma avaliação:

“O Rio está em atividade econômica muito acelerada, tanto por causa dos investimentos necessários aos grandes eventos que estão por vir, como Copa e Olimpíadas, mas também porque muitas empresas, algumas multinacionais, estão se instalando na cidade. E a quantidade de imóveis não é suficiente”, diz Carsalade, lembrando que nos bairros mais valorizados da Zona Sul (Ipanema, Leblon, Lagoa, Gávea e Jardim Botânico) as imobiliárias nem chegam a anunciar os imóveis.

Ele ainda emenda: “Há filas de espera. Isso provoca realmente uma pressão nos preços.”

O economista e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Luiz Carlos Ewald diz que a valorização média de 40% do mercado de aluguéis é muito mais do que se poderia esperar por causa da inflação.

“É uma alta muito acima do que seria natural, reflexo da hipervalorização do mercado imobiliário, que, na minha opinião, já corre risco de bolha.”

“Mais para a frente isso vai ter consequências”, afirma.

Com a escassez do mercado de locações na Zona Sul, Leonardo Schneider afirma que a procura por imóveis em bairros da Zona Norte também está crescendo.

De acordo com dados da administradora de imóveis Apsa, da qual é diretor, a busca por imóveis para aluguel na Tijuca subiu 22,74% em julho, principalmente devido à chegada das UPPs. O preço do aluguel de dois quartos subiu 44,2%, passando de R$ 607 a R$ 875, de acordo com o Secovi Rio.

Schneider observa que o preço do imóvel para venda na cidade sofreu uma valorização ainda maior, passando de 200% em alguns casos específicos, o que vem atraindo muitos investidores.

“Durante um bom tempo, alugar um imóvel não era considerado um bom investimento porque as aplicações nos fundos de renda fixa davam rentabilidade maior. Mas esse cenário está mudando. Além disso, as mudanças na Lei do Inquilinato dão maior segurança a quem põe o imóvel para alugar”, diz.


Fonte: Jornal O Globo - Caderno Economia
Publicada em 14/08/2010
Luciana Calaza e Ystatille Freitas

Inadimplência: terror para os síndicos

Especialistas dizem que melhor forma de evitar problemas é contratar empresa para cuidar da administração

Araújo enfrenta inadimplência de R$ 75 mil ao mês.

Ser síndico não é uma tarefa fácil. Manter a ordem, o cumprimento das normas e colocar contas em dia já é difícil para quem administra uma residência, que se dirá quando moram num mesmo lugar várias famílias. Hoje em dia os problemas tradicionais, como barulho fora do horário e desentendimentos entre vizinhos não são mais o vilão da função. A batalha agora é contra a inadimplência. Especialistas explicam que, uma forma de diminuir a dor de cabeça é contratar uma empresa de administração.

O militar da reserva Venício Braz de Araújo, de 49 anos, síndico-geral do Parque Residencial Joaquim de Oliveira, em São Gonçalo, diz que a função é desgastante. Com cerca de 3,4 mil moradores distribuídos em 880 unidades divididas em 11 blocos, o residencial contabiliza cerca de 30% de inadimplência na taxa condominial.

“A taxa de condomínio varia entre os blocos, mas fica em torno de R$ 280 (o que deveria gerar um recolhimento de cerca de R$ 245 mil mensais). Esse dinheiro deve ser empregado no pagamento de contas de água, luz e empregados, manter o fundo de reserva e as instalações do conjunto. No entanto, a falta de pagamento chega a índices alarmantes”, revela.

Araújo explica que a inadimplência mensal corresponde a aproximadamente R$ 75 mil, o que impossibilita o investimento em melhorias.

“Quem paga as contas em dia reclama que o conjunto parece mal cuidado, mas não entende que dependo do dinheiro de todos para poder realizar melhorias necessárias”, justifica.

Solução – Depois de passar por muitos problemas semelhantes aos de Araújo, a advogada Rita de Cássia Borges, de 53 – que é síndica do Condomínio Boaventura, no Fonseca, em Niterói, há oito anos – decidiu, em acordo com os moradores, entregar a administração do edifício a uma empresa especializada. Segundo ela a medida beneficiou o convívio entre os moradores.

“Depois que a administradora assumiu o condomínio, não tivemos mais problemas. A empresa cuida da parte contábil, funcionários, cobra os inadimplentes e nos auxilia inclusive em obras e manutenção. Eles cuidam até do nosso fundo de reserva, assim sobra tempo para investir na relação com os condôminos”, ressalta.

O advogado Marco Rocha, gestor de condomínios da Cipa S.A., explica que o Código Civil exige que, mesmo sob administração de uma empresa especializada, exista a figura do síndico no condomínio

“Quem assume o cargo de síndico precisa estar disposto a fazer tudo dar certo, além de saber que vai trabalhar em prol de uma comunidade sem ter o mérito reconhecido, na maioria das vezes”, afirma.
Ele aconselha ainda que os casos de inadimplência sejam cobrados rapidamente, para que a dívida não se acumule, o que só agrava o problema. Ele diz ainda que a empresa orienta os clientes nessas questões.


Fonte: Jornal O Fluminense - Caderno Habitação
Publicada em 15/08/2010
Simone Schettino