RIO — O consumidor sofre na hora de encontrar um lugar para descartar o seu lixo eletrônico, principalmente os eletrodomésticos. Para testar como as empresas estão tratando o tema, foram enviados e-mails para o SAC de oito empresas — Philips, Vicini, Black&Decker, Arno, Nikon, Sky, Garmin e Lorenzetti — perguntando onde poderia ser descartado o aparelho quebrado. Três responderam e deram uma solução para o consumidor: a Sky, depois de deixar por dois anos os receptores e controles remotos na casa do consumidor, finalmente recolheu os equipamentos inservíveis; a Garmin se ofereceu para tentar consertar o GPS em São Paulo, pois no Rio não há assistência técnica; e a Lorenzetti enviou endereços de assistências técnicas, onde os chuveiros queimados poderiam ser entregues. As outras cinco não responderam. Quando o lixo eletrônico é de computadores, baterias e celulares, o consumidor ainda encontra pontos de recolhimento nas fábricas verdes. Mas quando se trata de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, a saída é pedir o serviço da Comlurb ou utilizar pessoas que recolhem nas ruas.
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