RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

Vale a pena fazer um seguro residencial?

Apartamento na Rua Pereira da Silva sofreu incêndio durante a madrugada de quinta-feira. Moradora inalou fumaça e precisou ser socorrida.
Foto: Alcyr Ramos


Fogo teria começado supostamente por causa de um cigarro esquecido no sofá da sala e cômodo foi parcialmente destruído. Vítima inalou fumaça e precisou ser socorrida

Um incêndio em um apartamento na Rua General Pereira da Silva, nº. 87, em Icaraí, Zona Sul de Niterói, assustou os moradores na madrugada desta quinta-feira.

Uma pessoa ficou ferida levemente e foi encaminhada para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no bairro do Fonseca. A vítima teria inalado fumaça ao tentar controlar as chamas antes da chegada dos bombeiros.

De acordo com o Corpo de Bombeiros do quartel de Niterói, o fogo foi provocado por um cigarro esquecido em cima do sofá da sala. O cômodo ficou parcialmente destruído. Outras três pessoas que estavam na residência nada sofreram.

Fonte: O Fluminense - Por: Fernanda Alves 25/11/2010

Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que os seguros para residência – terceiro na lista dos mais procurados no país, atrás apenas dos de carros e os de vida – cresceram 20% entre janeiro e agosto deste ano, em comparação a igual período do ano passado. Para saber saber mais sobre este assunto, clique aqui.

Ampliação da Loja Grupo Imóveis Região Oceânica

Nossa loja de Piratininga está de cara nova com muito espaço e conforto para você.




Fiador, espécie em extinção

Contratos de aluguel com a garantia tradicional caíram à metade

Figura até então considerada imprescindível num contrato de locação, o fiador caminha para a extinção. Na Apsa, uma das maiores imobiliárias da cidade, a presença desse tipo de garantia nos contratos assinados este ano caiu pela metade. De 62%, em janeiro, para 30%, em setembro. Uma mudança de comportamento também registrada em outras empresas, como Protel e Cipa, que tiveram quedas na ordem de 40% no número de contratos firmados com fiador em 2010.

As novas normas da Lei do Inquilinato, em vigor desde janeiro, estariam contribuindo - e muito - para a mudança na tradicional forma de se fechar um contrato no setor. Para Jacques Bushatsky, diretor de Legislação do Inquilinato do Secovi-SP, a nova legislação assustou proprietários:

- Costumo dizer que, antes das alterações feitas na lei, a locação era um casamento indissolúvel. Com as mudanças, criou-se o divórcio. Ou seja, o fiador agora tem o direito de se exonerar de suas obrigações ao fim dos 30 meses de contrato. E pode fazer o mesmo em caso de separação do casal que mora no imóvel, em vez de ficar "preso" ao cônjuge que ficou na casa.

Em ambos os casos, lembra Bushatsky, o fiador permanecerá responsável pela fiança por 120 dias após a comunicação de desligamento do contrato.

As mudanças na lei também fizeram com que alguns proprietários, por desconhecimento, desistissem do fiador por achar que, com o término do contrato, ele estaria automaticamente livre de suas obrigações. Foi o que acabou acontecendo com a funcionária pública Maria Inês Nóbrega:

- No fim das contas, acabou sendo bom, pois fiz um seguro-fiança e livrei um amigo do encargo de ser fiador.

Com o fiador na berlinda, outras garantias passaram a figurar numa fatia cada vez maior de contratos. É o caso do seguro-fiança e, mais timidamente, do título de capitalização. Ainda que pesem mais no orçamento, elas evitam constrangimentos e embates judiciais: hoje, o período entre a decisão favorável a uma ação de despejo e o recebimento dos aluguéis atrasados pode levar um ano. Um prazo longo demais para proprietários que vivem de locação ou dependem dela para complementar a renda.

Custo alto ainda é um empecilho

- Há cada vez menos gente disposta a ser fiador pois, em caso de inadimplência, ele é o real pagador. É quem vai pagar a conta, enquanto o inquilino será processado e despejado. E, muitas vezes, ele é pego de surpresa, o que gera uma série de conflitos. Há inclusive empresas que, para os cargos mais altos, exigem, via contrato, que seus funcionários não sejam fiadores - diz Jean Carvalho, gerente de imóveis da Apsa.

Hoje, destaca Carvalho, um dos empecilhos à aceleração do ritmo de crescimento do seguro-fiança ainda é seu custo. Em média, o valor pago é o referente a um aluguel e meio, mais taxas, o que onera de 10% a 12% a despesa mensal com o imóvel.

- Esse fator está ligado ao desconhecimento dos proprietários de imóveis. Mas a tendência é que o preço caia, pois quanto maior for o volume de adesões, menor será o valor a ser pago - explica.

Outro fator que contribuiu para a escassez de fiador é a exigência, por parte de algumas imobiliárias, de que o fiador tenha ao menos dois imóveis. Como a Constituição prevê direito à moradia a todos os cidadãos, muitos juízes têm entendido que um imóvel habitado pelo fiador não pode ser penhorado. Na prática, o proprietário do imóvel "perderia" sua garantia principal.

Figura do fiador ainda é presente por questão cultural do brasileiro

Depósito cai em desuso e fica restrito a situações específicas

Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Administradoras de Imóveis (Abadi), Pedro Carsalade, o fiador ainda é uma figura muito presente nos contratos de locação por uma questão cultural do brasileiro, o que não acontece, por exemplo, na Europa e nos Estados Unidos:

- As pessoas enxergam o fiador como uma garantia sólida, que transmite uma maior sensação de segurança. Essa é uma característica tão forte em nossa sociedade que, na ausência de um amigo ou parente que possa exercer esse papel, há quem recorra ao "serviço" de fiador profissional. O que é um absurdo.

Nesse tipo de negócio - que é informal - são fornecidos os documentos necessários (comprovante de renda, escritura do imóvel e documentos pessoais do fiador) para fechar um contrato de aluguel, em troca do pagamento de uma taxa que pode chegar ao valor de um aluguel. Na prática, ele dá margem a situações ilegais como, por exemplo, o uso do mesmo imóvel em diversos contratos e de documentos falsificados, já que o inquilino não tem como verificar a sua autenticidade.

Seguindo a mesma tendência do fiador, outra garantia que vem desaparecendo é o depósito. Na modalidade, o inquilino deposita, numa conta conjunta com o proprietário do imóvel, o valor equivalente a três meses de aluguel.

- A explicação é simples. Quando é preciso recorrer à Justiça para receber aluguéis atrasados, a espera pode chegar a um ano. Sendo assim, receber três meses de aluguel é muito pouco para os proprietários. Até porque, no Rio e em São Paulo, a maioria deles precisa do aluguel para sobreviver - afirma Jaques Bushatsky, diretor de Legislação do Inquilinato do Secovi-SP.

Com mudanças na lei, há quem dispense garantias

Segundo Amauri Rosa Soares, gerente de locações da imobiliária Cipa, o depósito passou a ser usado só em situações bastante específicas.

- É o caso dos imóveis difíceis de alugar, como os localizados em áreas de risco. E ainda dos que são alugados para parentes ou amigos próximos do proprietário - diz.

Na contramão do depósito e do fiador, o título de capitalização ganha, aos poucos, um lugar ao sol nas imobiliárias, ainda que bem atrás do seguro-fiança. Na Apsa, por exemplo, ele está presente em 8% dos contratos assinados este ano.

A quantia a ser paga, de uma única vez, é determinada por um acordo entre as partes (proprietário e inquilino). Se a fiança não for utilizada, o título devolve 100% do valor despendido após o fim do prazo de capitalização, que é de 30 meses, ou de acordo com o período que consta do contrato de locação. Os inquilinos ainda concorrem a prêmios.

- Como investimento, não é uma boa opção, pois o dinheiro é corrigido a juros baixíssimos - diz Jean Carvalho, gerente geral de imóveis da Apsa.

Há ainda, segundo o gerente de locações da imobiliária Protel, Leandro Claro, proprietários que fecham contrato sem qualquer tipo de fiança. A motivação maior, diz, é a nova Lei do Inquilinato, que prevê o despejo sumário do locatário inadimplente em casos de contrato que dispensem garantias:

- Ainda é um grupo pequeno, mas que tende a crescer a partir do momento que a Justiça se mostre ágil.


Fonte O Globo - Morar Bem, 14//11/2010

Preço do metro quadrado está supervalorizado em bairros de Niterói

Charitas tem o maior valor médio de metro quadrado, que se compara a
Barra da Tijuca e Laranjeiras. Foto: André Redlich


Valores de imóveis na cidade se aproximam dos cobrados em áreas das nobres das zonas Sul e Oeste do Rio. Aumento na demanda e nos custos da construção justificaria alta

Pela primeira vez Niterói conta com um levantamento de preços do metro quadrado dos imóveis construídos na cidade. Realizado pelo Centro de Pesquisa e Análise da Informação (Cepai) do Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro (Secovi Rio), os números referem-se aos preços de imóveis usados, do mês passado. O objetivo é realizar a pesquisa mensalmente para servir de base de informação para o mercado imobiliário. De imediato, o que se percebe é que, em alguns casos, os preços na Zona Sul de Niterói se aproximam dos cobrados em bairros da Zona Sul e da Zona Oeste do Rio.

Embora não haja valores anteriores para comparar, especialistas do setor explicam que o metro quadrado em Niterói, principalmente na Zona Sul, se valorizou muito nos últimos anos, devido a dois motivos básicos: a escassez de espaços para a construção em alguns bairros e a melhoria na infraestrutura de outros locais.

A pesquisa do Secovi Rio leva em consideração o tamanho dos imóveis e valor cobrado por seu metro quadrado. Foram pesquisados os valores dos imóveis em 11 bairros da zonas Sul e Norte, Centro e Região Oceânica de Niterói, levando-se em conta os valores mínimos, médios e máximos praticados. Um dos dados verificados é que Charitas, por exemplo, tem o maior preço médio de metro quadrado: R$ 5.588. O valor é próximo ao cobrado, no mesmo período na Barra da Tijuca (R$ 5.518) e Laranjeiras (R$ 5.918). Isso mostra como os imóveis na cidade estão valorizados.

Para José Carlos Monteiro André, presidente da Ademi-Niterói, pesquisas como essa auxiliam na análise de mercado e embasam as ações no setor.

“O aumento na demanda, junto ao aumento dos custos da construção, justificam a alta no valor do metro quadrado em Niterói. Não se trata do valor do empreendimento isoladamente, mas diversos fatores combinados. A lei da oferta e da procura junto com a facilidade de crédito podem gerar altas sucessivas, mas a tendência é a normalização do mercado”.

Para Rodrigo Alves, diretor da construtora Call, a tendência é o preço do metro quadrado na cidade aumentar ainda mais. Para ele, construções em local onde haja infraestrutura, transporte e saneamento têm preço do metro quadrado altamente valorizado.

Para Marco Saceaum, diretor de incorporação da construtora CHL, pesquisas como essa são importantes para monitorar o mercado e definir estratégias de venda para as construtoras. Ele aponta, ainda, que a comparação dos valores do metro quadrado de Niterói com bairros do Rio refletir valores próximos, pode ser apenas coincidência, já que as cidades têm características diferenciadas. Saceaum cita ainda que a valorização dos imóveis é visível em Niterói, em todas as áreas, seja por conta da escassez de imóveis ou por melhorias.

“Em Icaraí percebemos o aumento do valor do metro quadrado por conta da escassez de terrenos para a construção. Em Charitas, o investimento deu nova cara ao bairro nos últimos anos. No entanto, embora tenham os valores pesquisados mais baixos, o metro quadrado de imóveis na Zona Norte e no Centro também se valorizaram os últimos anos”.


Fonte O Fluminese, Por: Letícia Mota 06/11/2010

IGP-M em alta põe aluguel na berlinda

É para deixar qualquer inquilino de cabelo em pé, principalmente aquele que ficou mal-acostumado, em 2009, com as sucessivas quedas do IGP-M, índice que reajusta a maioria dos contratos de aluguel. Agora, os tempos são outros: o índice já acumula alta de 8,81% nos últimos 12 meses. E deve subir um pouco mais (algo entre um ou dois pontos percentuais) até o fim do ano, apostam os especialistas.

A questão é que, se no passado, a queda do índice não reduziu o valor dos aluguéis, fugir hoje dos reajustes vai exigir muito jogo de cintura. Mas, para os bons inquilinos, há sempre uma brecha para negociações. Segundo o especialista em finanças pessoais Roberto Zentgraf, o fundamental é observar o valor de mercado do aluguel:

- É importante verificar se o novo valor está acima ou abaixo do aluguel de outros imóveis semelhantes. Se estiver acima, o inquilino pode barganhar, pois não será difícil encontrar outro imóvel com preço mais em conta. Mas se já estiver abaixo do mercado, não há margem para redução — explica.

Segundo o vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi Rio), Manoel Maia, a alta do índice gera uma oportunidade para os proprietários compensarem a defasagem dos preços atuais em relação aos valores de mercado.

- O proprietário está no prejuízo há três anos, período em que as taxas ficaram negativas ou bem perto do zero – sustenta Maia. – Muitos contratos não tiveram reajustes ano passado e, pode ter sido raro, mas houve aluguéis que chegaram a ser reduzidos em função da deflação do índice.

O vice-presidente do Secovi dá orientação para que os contratos sejam respeitados:

- Contrato existe para ser cumprido, quando beneficia e quando traz prejuízo. É uma forma de se garantir que todas as cláusulas ali discriminadas sejam cumpridas.

Na avaliação do diretor de Locações da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi), Carlos Samuel de Oliveira Freitas, poucos proprietários realmente amargaram prejuízo. Ele explica que, com a crescente valorização dos aluguéis, muitos locadores corrigiram preços por meio de acordos com inquilinos:

- Alguns (poucos) aluguéis ficaram defasados, mas acabaram se ajustando naturalmente. Seja como for, cabe às partes negociarem um valor que esteja dentro do mercado.

O inquilino, por sua vez, pode se assustar com os preços praticados hoje. Em especial, na Zona Sul da cidade. Como se não bastasse a escassez de terrenos, as perspectivas de melhoria na infraestrutura e a implantação das UPPs fez os aluguéis registrarem altas astronômicas.

Bom pagador sai na frente

Mas o fato é que um bom histórico como inquilino conta pontos valiosos no mercado. Sendo assim, sai na frente quem nunca atrasa o pagamento e cuida bem do imóvel, diz o gerente de locações da imobiliária Protel, Leandro Claro:

- Via de regra, o inquilino que cumpre com seus deveres é bem visto pelo proprietário. Dessa forma, muitos locadores optam por reajustar o aluguel abaixo do índice para evitar o desgaste de ter que procurar outro locatário – diz.

Dono de dois imóveis, o aposentado João Gomes concorda:

- Demorei um ano e meio aguardando um processo na Justiça para retirar um inquilino inadimplente de um imóvel. Durante todo esse tempo, tive que arcar com condomínio, taxas extras, IPTU. Depois disso, abri mão do reajuste do aluguel de outro inquilino, que sempre pagou em dia – conta.

De qualquer forma, o gerente geral de Imóveis da Administradora Apsa, Jean Carvalho, acha que os aluguéis ainda estão defasados:

- Quando o índice ficou próximo de zero, muita gente negociou. Mas ainda assim, não foi suficiente para cobrir a defasagem que, em alguns casos, variava entre 40% e 50%.

Clima influenciou alta dos preços

De janeiro a outubro, a procura por aluguel na imobiliária aumentou 25% em relação ao mesmo período do ano passado. Por mês, são atendidos cerca de cinco mil pessoas interessadas em locação.

Segundo o economista Luiz Roberto Cunha, o IGP-M sofreu influência dos preços agrícolas (atacado e varejo), que subiram em função dos extremos climáticos: chuvas muito fortes e, em seguida, muita seca:

- Além disso, no primeiro semestre, o minério de ferro subiu mais de 100% no atacado. Por outro lado, a valorização cambial evitou que a alta dos IGPs fosse ainda maior. A expectativa é de que o IGP-M feche 2010 próximo de 10,5%, ou seja, ainda teremos altas em novembro e dezembro, mas abaixo do 1% de setembro e outubro.

O IGP-M é uma composição de três índices: o de preços por atacado (IPA), de preços ao consumidor (IPC) e o nacional da construção civil (INCC). O primeiro deles é influenciado pelos preços do diesel e do minério, commodities com cotação internacional.

Rentabilidade de imóveis é maior em vila Isabel, informa pesquisa

A alta do IGP-M é só mais um fator a pressionar os aluguéis no Rio. UPPs, Copa 2014, Olimpíadas, além da melhoria do poder aquisitivo, são outras explicações para a alta dos preços de locação na cidade, dizem especialistas. E quanto mais caros ficam os aluguéis, maior é a rentabilidade dos imóveis.

Levantamento do Centro de Pesquisa e Análise da Informação do Secovi Rio (Cepai) revela que foi em Vila Isabel e Botafogo que os imóveis residenciais registraram a maior rentabilidade em outubro. Em seguida, vêm Centro, Copacabana e, empatados, Barra da Tijuca e Ilha do Governador. Na pesquisa, o ganho de renda é definido pela proporção entre o valor da locação e o valor de venda do imóvel.

No topo do ranking, Vila Isabel alcançou 0,57% de rentabilidade. No bairro, o valor do metro quadrado para locação é de R$15,64 enquanto o de venda é de R$2.765. Em seguida, vem Botafogo, com 0,55%, sendo de R$35,33 o metro quadrado para locação e de R$6.475 o de venda. O Centro, onde se registra rentabilidade de 0,51% (R$20,37 e R$3.980), está em terceiro; e Copacabana, com 0,47% (R$32,17 e R$6.902), em quarto.

Na quinta colocação, empatados com 0,46%, estão Barra da Tijuca, onde o metro quadrado para locação é de R$25,63 e o de venda, R$6.475; e Ilha do Governador, com R$8,95 e R$1.966, respectivamente.

Fração mais baixa não significa desvalorização

Segundo o vice-presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider, a boa colocação de Botafogo e Copacabana se deve a fatores como a influência positiva das Unidades de Policiamento Pacificadora, além, é claro, das obras de infraestrutura previstas em função dos eventos esportivos.

- Já bairros que tradicionalmente apresentam valores mais elevados, como Ipanema (0,38%), Lagoa (0,37%) e Leblon (0,39%), acabam tendo a rentabilidade mais baixa, já que o denominador da fração é mais alto, o que não significa que eles estejam se desvalorizando, muito pelo contrário – explica Schneider.

Fonte: O Globo, Flávia Monteiro 07/11/2010


Imóveis usados podem sair pela metade do preço de lançamento

Um dos fatores que levaram a bancária Danielle de Araújo a comprar um imóvel usado foi o condomínio mais em conta Foto: Evelen Gouvea

Mais espaçosos, taxas de condomínio mais em conta e preços de venda até 50% mais baratos são algumas das vantagens encontradas para investidores que não querem esperar mais.

Imóveis mais espaçosos, taxas de condomínio mais em conta, prontos para morar e com preços de venda até 50% mais baratos que os lançamentos. Essas são algumas das vantagens de se adquirir um imóvel usado. Especialistas explicam que casas e apartamentos com mais de dez anos de uso, em bom estado de conservação, são uma boa opção para quem não tem tempo para esperar um lançamento ficar pronto e não se importa em ter grandes áreas de lazer para usufruir – o carro-chefe dos novos residenciais.

Para Marlei Junior, diretor de operações da Ética Imóveis, embora haja um boom de lançamentos imobiliários, principalmente em Niterói, a procura por apartamentos e casas usados é bem grande, por conta de diversos fatores, principalmente pelos preços até 50% inferiores a um novo.

“As comparações de preço são feitas em imóveis com a mesma planta, no mesmo bairro, e é possível conseguir um usado pela metade do preço de um lançamento. Basta procurar. E, se estiver em boas condições físicas esse imóvel é vendido muito rapidamente”.

Ele lembra que apartamentos antigos são maiores e muitas vezes já estão mobiliados com armários embutidos, por exemplo, e contam com dependência de empregados, o que hoje é quase inexistente nas novas construções.

“Para o imóvel usado em bom estado são exigidas pequenas intervenções. O armário embutido já está lá. Teto e piso também estão prontos. Os gastos serão bem menores, e as reformas que serão feitas vão agregar mais valor do que no caso dos imóveis novos”, avalia.

Pronto – Sérgio Marques, gerente da Pronto Self Imóveis ressalta o fato do usado ou seminovo estar pronto para usar como um dos fatores mais atraentes para a compra.

“Os imóveis de terceiros têm a vantagem de serem disponibilizados praticamente no ato para os compradores, se estiverem em boas condições, tão logo seja finalizada a transação financeira. Não há necessidade de se aguardar dois ou três anos até a entrega da unidade, que ainda terá de ser mobiliada e decorada e, muitas vezes, ainda depende da colocação de pisos e alguns acabamentos”, afirma.

Segundo Marques, a dimensão das unidades também é fator relevante para os compradores.

“Icaraí é o bairro mais procurado para a compra desses bens. E da mesma forma que no local há uma oferta enorme de lançamentos também há uma grande quantidade de imóveis usados, sendo alguns mais antigos, passando dos 30 anos. E esses, principalmente, contam com plantas bem mais generosas, com apartamentos de três quartos com uma média de 120 metros quadrados. Já os lançamentos chegam a ter, em média, 90 metros quadrados”, explica.

Para Manoel Maia, vice-presidente do Secovi Rio, a principal vantagem de comprar um imóvel usado está na possibilidade de o consumidor visitar fisicamente o imóvel, sabendo exatamente o que vai comprar, diferentemente do que ocorre na compra na planta.

“Em um prédio já habitado, fica mais fácil conhecer a vizinhança, um dos fatores que mais pesam na confirmação de uma compra. Além disso, é possível conhecer o funcionamento do prédio, saber de que maneira as instalações são utilizadas. Além disso, o valor do condomínio e IPTU do imóvel usado também podem ser conhecidos antecipadamente”, lembra.

Opção – A bancária Danielle Pereira de Araújo, de 29 anos, é uma entusiasta dos imóveis usados. O fato de poder conhecer a vizinhança antes de se mudar e pagar um condomínio barato foram fatores que ela também levou em consideração ao assinar o contrato.
“Ao decidir comprar meu apartamento vi que não queria esperar para me mudar e por isso optei pelo usado em boas condições. Meu apartamento tem um bom tamanho, tenho bons vizinhos, duas vagas na garagem, o condomínio é bem em conta e ainda paguei um valor bem menor que o de um lançamento no bairro”, explica.

Ela alerta, no entanto, que é necessário verificar as condições do apartamento com cuidado, porque há casos em que a economia pode ir por água abaixo, por conta de reformas nas partes elétricas e hidráulicas, muito comuns em casas e apartamentos com mais de 20 ou 30 anos.

Cuidados – Para que a compra de uma casa ou apartamento seminovos não se torne uma dor de cabeça, é preciso tomar alguns cuidados.

“No caso específico de um imóvel usado é importante considerar as instalações hidráulicas e elétricas, o estado do piso e dos móveis (se houver) para verificar se a economia obtida no valor da compra não irá por água abaixo, com grandes reformas, que podem ser altamente dispendiosas”, alerta o vice-presidente do Secovi Rio.

Além disso, o especialista recomenda agendar visitas ao imóvel durante o dia, para avaliar melhor as reais condições – como rachaduras, infiltrações e mofo, que em outros horários passam despercebidas – e durante a noite, para verificar aspectos de segurança e movimento dos arredores. Observe a incidência do sol, iluminação, ventilação e localização.

Exija a matrícula atualizada no Cartório de Registro de Imóveis. Por meio dela, é possível verificar todas as informações referentes ao imóvel como endereço, metragem, projeto, possíveis obras de modificação, transações, escritura, etc.
“Solicite a cópia do projeto arquitetônico da edificação devidamente aprovada pela Prefeitura e, em tratando-se de imóvel em condomínio, a cópia da convenção”, alerta.

O Fluminense- Por: Letícia Mota 10/10/2010

Índice usado para reajuste de aluguéis, acelera para 1,15% em setembro

IGP-M, índice usado para reajuste de aluguéis, acelera para 1,15% em setembro e sobe mais de 7% em 12 meses

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 1,15% em setembro, superando a taxa apurada um mês antes de 0,77%. O avanço nos preços no atacado, especialmente dos produtos agropecuários, contribuiu para esta aceleração, apontou a Fundação Getulio Vargas (FGV). No acumulado do ano, o IGP-M subiu 7,89%. Em 12 meses, houve alta de 7,77%.

Analistas estimavam uma elevação ao redor de 1%, mas o índice avançou quase o dobro em relação ao mês anterior. O índice calculado periodicamente pela Fundação Getulio Vargas é utilizado como base para os reajustes da energia elétrica e dos contratos de aluguéis.

Com peso de 60% no IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) marcou 1,60% neste mês, na sequência do 1,24% de agosto. Os produtos agropecuários ficaram 4,56% mais caros, depois de alta de 1,15% em agosto. Os produtos industriais, no entanto, avançaram menos (0,67% contra 1,26%).

Dos estágios do IPA, o destaque permaneceu com as Matérias-Primas Brutas, que, apesar de uma moderação no ritmo de alta, seguiram na casa de 4% - depois de elevação de 4,44% no mês passado, marcaram agora incremento de 4,08%, sob influência dos itens minério de ferro (15,08% para 0,28%), soja em grão (10,55% para 3,07%) e café em grão (1,23% para 0,73%).

Ainda dentro do IPA, os Bens Finais deixaram queda de 0,15% em agosto para ampliação de 1,14% neste mês. Os Bens Intermediários foram de 0,33% para 0,29% de expansão.

Responsável por 30% do indicador geral, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) saiu de deflação de 0,27% para elevação de 0,34% entre agosto e setembro. Alimentação abandonou o campo negativo verificado no mês passado (-1,28%) para acréscimo de 0,56% nesta apuração por causa do encarecimento das frutas e das carnes bovinas e pela queda menos marcada nos preços das hortaliças e legumes.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que entra com 10% na composição do IGP-M, teve pequena variação na passagem de agosto para setembro, de 0,22% para 0,20%.


O Globo - 29 de setembro de 2010

Imóveis para locação estão cada vez mais escassos na Zona Sul de Niterói



Procura por imóveis: em Santa Rosa, os valores dos aluguéis são altos,
porém as taxas dos condomínios e o IPTU são um pouco mais em conta.

Já o sonho de consumo de muitos são a
Moreira César e a Mariz e Barros, que têm
imóveis que custam até R$ 3 mil.


Foto: Nathalia Felix

Icaraí, Santa Rosa e Ingá são os bairros mais procurados. Especialistas afirmam que ter a documentação necessária em mãos agiliza o processo e evita possíveis dores de cabeça

A demanda por imóveis para alugar em Niterói é maior do que a oferta, principalmente quando a procura é por casas e apartamentos de dois quartos em Icaraí, Santa Rosa ou Ingá. Segundo especialistas do setor, imóveis em bom estado de conservação e com preço real de mercado são alugados rapidamente, num prazo entre sete e 30 dias. Eles explicam ainda que ter a documentação necessária em mãos ao buscar o bem ideal agiliza o processo e evita dores de cabeça.

Segundo Dráuzio Couto, diretor da imobiliária Imob 2000, mesmo com o boom imobiliário que Niterói vem sofrendo nos últimos anos, ainda não existe imóvel suficiente para alugar no mercado que atenda a todos os clientes. Ele lembra, no entanto, que houve valorização dos preços dos imóveis, e consequentemente do aluguel, em cerca de 20 % nos últimos anos.

“A procura por locação em Icaraí, Santa Rosa e Ingá é muito grande. Há casos em que o imóvel nem chega a ser anunciado e já tem gente alugando, mesmo com os valores tendo aumentado cerca de 20% nos últimos anos. Em Icaraí, por exemplo, se o locatário tiver a documentação necessária, consegue se mudar em sete dias”, afirma.

Em Icaraí, o valor médio dos aluguéis de um imóvel com sala e dois quartos têm início a partir de R$ 1,2 mil, mais taxas como IPTU e condomínio. No entanto, Cláudia Nazareth, proprietária da Abdon Nazareth Imóveis, explica que pode haver alterações nesses valores entre bens antigos e novos.

“A locação de um apartamento novo, recém-construído, pode ser até 40% mais cara que a de um usado. Isso porque os prédio novos geralmente têm duas vagas na garagem e amplas áreas de lazer, além de contar com uma unidade moderna, sem problemas hidráulicos ou elétricos”, explica.

De acordo com Maria José Lima, gerente de locação do Grupo Imóveis, o mercado aquecido têm gerado filas de espera nas imobiliárias.

“Temos um quadro de avisos, onde expomos nossas ofertas. Há casos de imóveis como apartamentos de quarto e sala, que não chegam nem a ser anunciados, pois há um cadastro de interessados”, ela explica.

Documentação – Todos são unânimes em afirmar que ter a documentação necessária para realizar o negócio em mãos agiliza muito o processo. Originais e cópias da identidade, CPF, comprovante de residência e comprovante de renda, além da certidão atualizada do registro de imóvel do fiador são os documentos que devem ser apresentados.

Dráusio Couto explica que, se o locatário estiver com a documentação em mãos, não tiver restrições bancárias por inadimplência e contar com fiador ou seguro-fiança, é possível assinar o contrato em cerca de três dias.

Cláudia Nazareth alerta que para conseguir alugar um imóvel que atenda às suas necessidades, o cliente deve procurá-lo com cuidado, em anúncios de jornal ou em administradoras próximas do local onde pretende morar, já que provavelmente as opções serão maiores. Ela sugere fazer a visitação ao imóvel, depois reservá-lo para a entrega correta da documentação para a efetivação do contrato.

Maria José Lima afirma que, nos bairros mais procurados de Niterói, em média, a espera dos clientes é de aproximadamente 15 dias pelo lar ideal.

Nova lei – As mudanças na Lei do Inquilinato entraram em vigor no início do ano e, pouca coisa mudou até agora. A dispensa da figura do fiador — o principal benefício da nova lei — não se concretizou ainda. Esse tipo de garantia continua sendo a mais utilizada no mercado. Segundo especialistas, o que falta é mudar a cultura da locação.

Preços diversificados por conta da localização e garagem

Os preços em Niterói variam de acordo com o perfil dos bairros. Mesmo entre os mais procurados, que ficam na Zona Sul de Niterói, os clientes devem ficar atentos. Os apartamentos de dois quartos têm preços diversificados por conta do tamanho dos imóveis, e da existência de dependências, números de vagas de estacionamento e áreas de lazer.

Icaraí, ruas como Moreira César, Gavião Peixoto, Maris e Barros e Miguel de Frias são o sonho de consumo de quem quer morar no bairro, por isso também têm os preços mais salgados, que variam de R$ 1,1 mil a R$ 2 mil mais taxas, o que pode levar o locatário a pagar mensalmente entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil de aluguel.

Variação – Em Santa Rosa, os valores dos aluguéis não diminuem muito, mas as taxas condominais e o IPTU são um pouco mais em conta. De R$ 800 a R$ 1,3 mil é a média das locações mensais, que agregadas a taxas de R$ 400, R$ 500, eleva a despesa mensal para preços entre R$ 1,2 mil e R$ 1,8 mil.

No Ingá, quanto mais próximo de Icaraí mais caro, e quanto mais próximo ao Centro de Niterói, mais em conta. A variação gira em torno de R$ 1 mil a R$ 1,8 mil, mais taxas.

Um outro bairro que “corre por fora” na preferência dos novos inquilinos é o Fonseca, na Zona Norte da cidade. O bairro, que conta com grande quantidade de casas e apartamentos antigos, atrai clientes por conta dos preços mais em conta, e unidades muitas vezes maiores que as da Zona Sul. A partir de R$ 500 e taxas em torno dos R$ 300 é possível morar em um dois quartos na região.

Agilizando a negociação

O vice-presidente do Secovi, Manuel Maia, dá algumas dicas para ajudar a encontrar o imóvel ideal. Segundo ele, para que um candidato à locação feche o negócio com mais rapidez é necessário procurar imediatamente as imobiliárias levando toda a documentação necessária.
“Esse procedimento facilita e agiliza a assinatura do contrato”, diz.

Não ter nenhuma restrição de crédito e, boas referências por parte da administradora que cuida do imóvel, também são essenciais. Para jovens locatários, principalmente estudantes, é recomendável que os pais os acompanhem durante a procura do apartamento e no fechamento do contrato.
"Não é obrigatório, mas é sempre bom ter alguém mais experiente por perto".

O Fluminense- 27 de setembro de 2010

Na prática, leis que estipulam limites de ruído não se aplicam aos condomínios


Sabe a Lei do Silêncio, que o carioca costuma evocar para reclamar do barulho do vizinho? Na prática, ela não é aplicada dentro dos condomínios, como mostra reportagem de Flávia Monteiro, publicada no Morar Bem deste domingo. É que não há quem meça o que ela estabelece: ou seja, respeito ao limite de 85 decibéis, das 22h às 7h - um ruído que, aliás, equivale ao burburinho ensurdecedor do trânsito na esquina da Nossa Senhora de Copacabana com a Figueiredo Magalhães, às seis horas da tarde. Isto porque, a polícia, se chamada, não dispõe de decibelímetros. Quem tem o aparelho são os técnicos da Secretaria municipal do Meio Ambiente, que, por sua vez, não fiscalizam condomínios.

A atuação do pessoal da secretaria se restringe a estabelecimentos comerciais, sinaleiras e templos religiosos, entre outros. E segue a lei 3.268, que impõe o limite de 55 decibéis para o dia. À noite, ele cai para 50 decibéis, o correspondente a uma reclamação muito comum em condomínios - o toc-toc de sapatos de salto.

Então, quem pode resolver a questão? O bom senso, ou seja, o acordo entre as partes. Na falta dele, o Código Civil, a ser usado pelo próprio condomínio ou, em última instância, pela Justiça. Ainda que não fale em decibéis, o código prevê punição para quem perturba o sossego alheio. Mas é preciso que assim determine a convenção.

- O Código Civil estabelece multa de até cinco vezes o valor do condomínio para aquele morador que prejudicar o sossego, a salubridade e a segurança dos demais - diz Solange Santos, do departamento jurídico do Secovi Rio.

Segundo o Secovi Rio, o barulho é o principal problema nos condomínios. Supera até queixas sobre garagem e animais. No caso, dizem especialistas, a dica é tentar um acordo interno. Quando a perturbação vem de bares ou restaurantes vizinhos, campeões de audiência da secretaria de Meio Ambiente, vale recorrer ao Disque-Barulho, que recebe denúncias sobre poluição sonora.

O Globo - Publicada em 05/09/201

Valorização do mercado imobiliário de locações.


O mercado imobiliário de Niterói vem registrando altos índices de valorização, em especial na área de locações de imóveis. O IGP/M, índice utilizado para corrigir o valor dos aluguéis, não está refletindo o momento do mercado niteroiense que oscila de modo independente e muito além do índice do governo.

Nos últimos dois anos houve aumento de até 80% no valor dos aluguéis. Enquanto em 2008, a faixa de valor de um apartamento de 3 quartos em Icaraí era de R$ 1.000,00 a R$ 1.300,00, agora em 2010 o mesmo imóvel é encontrado entre R$ 1.800,00 a 2.000,00, podendo chegar a valores ainda maiores dependendo do imóvel.

O aumento da demanda e a falta de reposição de imóveis para locação foram os grandes responsáveis por alavancar o valor dos aluguéis. O capitalismo se mostra através de sua máxima, a “Lei da Oferta / Procura”.

Se por um lado o aumento dos níveis de emprego e de renda, e, o crescente interesse da classe média carioca nos bairros da região oceânica e da zona sul fluminense contribuíram para o aumento da procura, do outro, a diminuição das vacâncias (devoluções de imóveis alugados) também contribuiu para a redução da oferta.

O Grupo Imóveis, como um termômetro do mercado niteroiense, vem registrando uma diminuição de 50% no volume de contratações mensais nos últimos dois anos, sem que nossa carteira de imóveis tenha diminuído. Percebemos que a oferta vem reduzindo, não só em função do aumento da demanda como também em função da diminuição da circulação dos imóveis que já se encontram alugados.

Há que se considerar também o fator de aumento da permanência dos inquilinos nos imóveis alugados. Apesar de o tempo de locação dos contratos residenciais ser de 30 meses, este prazo vem se prorrogando na maioria dos casos.

Os inquilinos não estão mais se mudando como outrora! Estão preferindo ficar mais tempo no imóvel locado. A grande razão para que isto ocorra é o valor do aluguel que, nos contratos antigos, tem sofrido pequenos reajustes. Desta forma, manter-se onde está sai mais barato do que alugar outro imóvel no valor de mercado, que, certamente ficará mais caro.

Verifica-se então que, alugar um imóvel voltou a ser um excelente investimento, e, que as recentes mudanças na Lei de Locações também contribuíram para dar maior segurança aos locadores, o que vem a ser um indicativo para se investir mais neste mercado de Niterói.

Grupo Imóveis Ltda.

IGP-M: índice que que mede reajuste de aluguel acelera 0,77% em agosto


O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou 0,77%, em agosto, contra uma variação positiva de 0,15% em julho. A alta do índice, utilizado para medir o reajuste da maioria dos contratos de aluguel, foi influenciada pelos índices do atacado, segundo informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). No ano, o indicador acumula alta de 6,66% e nos últimos 12 meses a taxa atinge 6,99%.

IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 1,24%. No mês anterior, a taxa foi de 0,20%. O índice relativo aos Bens Finais teve variação negativa de 0,15%, em agosto. Emjulho, este grupo de produtos mostrou retração de 0,34%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 0,3% para 1,32%.

Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais registrou variação de 0,40%. Em julho, a taxa foi de 0,01%. O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,33%. Em julho, a taxa foi de 0,01%.

O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de -0,15% para 0,48%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,41%, ante 0,01%, em julho.

No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 4,44%, em agosto. No mês anterior, o índice registrou variação de 1,22%. Os itens minério de ferro (2,48% para 15,08%), soja (em grão) (3,94% para 10,55%) e milho (em grão) (-3,49% para 2,18%) foram os

principais responsáveis pela aceleração do grupo. Ao mesmo tempo, registraram-se desacelerações em itens como: aves (4,05% para 0,17%), café em grão (6,36% para 1,23%) e algodão em caroço (5,91% para 0,44%).

O Globo - Publicada em 30/08/2010

27 de agosto - Feliz Dia do Corretor de Imóveis


É com muito orgulho que homenageamos a todos vocês Corretores que fazem parte de nossa equipe. Determinação, Comprometimento e Vontade, são a chave do nosso sucesso. Parabéns !

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

Fernando Pessoa.